Me deixem aqui em paz,
Ao sol e à vida,
Não preciso nem comida,
Me deixem só aqui no meu instante
Vago e tímido elefante.
Feliz em minha preguiça.
Não preciso nem justiça.
MILLOR DEFINITIVO –em “a bíblia do caos”
Posted in Posts on agosto 29, 2010| Leave a Comment »
Me deixem aqui em paz,
Ao sol e à vida,
Não preciso nem comida,
Me deixem só aqui no meu instante
Vago e tímido elefante.
Feliz em minha preguiça.
Não preciso nem justiça.
MILLOR DEFINITIVO –em “a bíblia do caos”
Posted in Posts on agosto 16, 2010| Leave a Comment »
Posted in Posts on agosto 14, 2010| Leave a Comment »
Sempre pensava no mar como la mar, que é o que o povo lhe chama em espanhol, quando o ama. Às vezes, aqueles que gostam do mar dizem mal dele, mas sempre o dizem como se ele fosse mulher. Alguns dos pescadores mais novos, os que usam bóias por flutuadores e têm barcos a motor, comprados quando os fígados de tubarão davam muito dinheiro, dizem el mar, que é masculino. Falavam dele como de um antagonista, um lugar, até um inimigo. Mas o velho sempre pensava no mar como feminino, como algo que entrega ou recusa favores supremos, e, se tresvariava ou fazia maldades era porque não podia deixar de as fazer. A lua influi no mar como nas mulheres, pensava ele.
Ernest Hemingway em “O Velho e o Mar”