1º – Ulisses (1922) – James Joyce (1882-1941). Retomando parodicamente a obra fundamental do gênero épico -a “Odisséia”, de Homero-, “Ulisses” pretende ser uma súmula de todas as experiências possíveis do homem moderno. Ao narrar a vida de Leopold Bloom e Stephen Dedalus ao longo de um dia em Dublin (capital da Irlanda), o autor irlandês rompeu com todos as convenções formais do romance: criação e combinação inusitada de palavras, ruptura da sintaxe, fragmentação da narração, além de praticamente esgotar as possibilidades do monólogo interior. Para T.S. Eliot, o mito de Ulisses serve para Joyce dar sentido e forma ao panorama de “imensa futilidade e anarquia da história contemporânea”.
2º – Em Busca do Tempo Perdido (1913-27) – Marcel Proust (1871-1922). Ciclo de sete romances do escritor francês, inter-relacionados e com um só narrador, dos quais os três últimos são póstumos: “O Caminho de Swann”, “À Sombra das Raparigas em Flor”, “O Caminho de Guermantes”, “Sodoma e Gomorra”, “A Prisioneira”, “A Fugitiva” e “O Tempo Redescoberto”. Ampla reflexão sobre a memória e o poder dissolvente do tempo, o ciclo se apóia em fatos mínimos que induzem o narrador a resgatar seu passado, ao mesmo tempo em que realiza um painel da sociedade francesa no fim do século 19 e início do 20.
3º – O Processo – Franz Kafka (1883-1924). Na obra-prima do escritor tcheco de língua alemã, o bancário Josef K. é intimado a depor em um processo instaurado contra ele. Mas, enredado em uma situação cada vez mais absurda, Joseph K. ignora de que é acusado, quem o acusa e mesmo onde fica o tribunal.
4º – Doutor Fausto (1947) – Thomas Mann. Biografia imaginária do compositor alemão Adrian Leverkühn, escrita por seu amigo Serenus Zeitblom durante o desenrolar da Segunda Guerra Mundial. Nela, o autor, para recontar o pacto fáustico com o diabo, se vale de aspectos da vida de Nietzsche, da teoria dodecafônica de Shoenberg e do auxílio teórico do filósofo Adorno. O alemão Thomas Mann, filho de uma brasileira, recebeu o Prêmio Nobel em 1929.
5º – Grande Sertão: Veredas (1956)- Guimarães Rosa (1908-1967). No sertão do Norte de Minas, o jagunço Riobaldo conta para um interlocutor, cujo nome não é revelado, a história de sua vida de guerreiro e de seu amor pelo jagunço Diadorim -na verdade, uma mulher disfarçada de homem para vingar o pai morto em luta. A escrita de permanente invenção de Guimarães Rosa (feita de neologismos, arcaísmos, transfigurações da sintaxe) reelabora a expressão oral e os mitos do interior do país a fim de criar um quadro épico e metafísico do sertão
6º – O Castelo (1926) – Franz Kafka. Em busca de trabalho, o agrimensor K. chega a uma aldeia governada por um déspota que habita um castelo construído no alto da colina. Submetida a leis arbitrárias, a população passa a hostilizá-lo. Kafka morreu antes de concluí-lo.
7º – A Montanha Mágica (1924) – Thomas Mann (1875-1955). Imagem simbólica da corrosão da sociedade européia antes da Primeira Guerra. Ao visitar o primo em um sanatório, Hans Castorp acaba por contrair tuberculose. Permanece internado por sete anos, vivendo em um ambiente de requinte intelectual, em permanente debate com idéias filosóficas antagônicas, até que decide partir para o front.
8º – O Som e a Fúria (1929) – William Faulkner (1897-1962). Edições Dom Quixote (Portugal). No condado imaginário de Yoknapatawpha, no sul dos EUA, a vida da decadente família Compson é narrada por quatro personagens distintos, todos obcecados pela jovem Caddy, neste romance em que a linguagem se amolda à consciência de cada personagem. O americano Faulkner ganhou o Prêmio Nobel em 1949.
9º – O Homem sem Qualidades (1930-1943) – Robert Musil (1880-1942). Nova Fronteira Fio condutor do enredo, o ex-oficial Ulrich é repleto de dotes intelectuais, mas incapaz de encontrar uma finalidadeem que aplicá-los. De caráter ensaístico, a obra é uma vasta reflexão sobre a crise social e espiritual do século 20.
10º – Finnegans Wake Finnegans Wake (1939) – James Joyce. Penguin (EUA). No Brasil, trechos do livro em “Panaroma do Finnegans Wake” (Ed. Perspectiva). Joyce criou nesta obra, que radicaliza seu experimentalismo linguístico, provavelmente o mais complexo texto do século. A narrativa, repleta de referências simbólicas, mitológicas e linguísticas que tornam a leitura um desafio permanente, gira em torno do personagem Humphrey Chimpden Earwicker (HCE) e sua mulher Ana Lívia Plurabelle (ALP), que vivem em Dublin.
11º – A Morte de Virgílio (1945) – Hermann Broch (1886-1951). Relógio d’Água (Portugal). Escritor austríaco. Concebida enquanto o autor estava preso pelos nazistas, a obra é um longo monólogo interior do poeta latino Virgílio.
12º – Coração das Trevas (1902) – Joseph Conrad (1857-1924). Ediouro Escritor ucraniano de língua inglesa. Em busca de um mercador de marfim que desapareceu na selva africana, o capitão Marlowe o encontra inteiramente louco e cultuado como um deus pelos nativos.
13º – O Estrangeiro (1942) – Albert Camus (1913-1960). Record . Obra que consagrou o autor francês de origem argelina (Nobel de 1957) ao tratar do absurdo da existência. Aparentemente sem motivação -“por causa do sol”-, Mersault mata um árabe durante passeio pela praia. Julgado e condenado à morte, resigna-se a seu destino.
14º – O Inominável (1953) – Samuel Beckett (1906-1989). Nova Fronteira . Conclusão da trilogia do dramaturgo irlandês, após “Molloy” e “Malone Morre”. Reduzido a uma condição precária de existência -sem nome-, o narrador busca se apropriar da identidade de dois outros personagens, Mahood e Worm. Beckett ganhou o Nobel em 1969.
15º – Cem Anos de Solidão (1967) – Gabriel García Márquez (1928). Record . Colombiano, ganhou o Nobel em 1990. A saga de duas famílias no povoado fictício de Macondo é o pretexto para o autor construir uma alegoria da situação da América Latina. Obra que projetou internacionalmente o “realismo mágico”.
16º – Admirável Mundo Novo (1932) – Aldous Huxley (1894-1963). Globo . Inglês. Alegoria sobre as sociedades administradas e sem liberdade. Em um futuro indefinido, todos os nascimentos são “de proveta” e os cidadãos são vigiados. Nascido de uma mulher, John se torna uma ameaça por sua diferença.
17º – Mrs. Dalloway (1925) – Virginia Woolf (1882-1941). Penguin Books (EUA). Inglesa. A partir de um fato banal -a compra de flores para uma festa-, Mrs. Dalloway relembra sua vida -como a relação com a filha e uma antiga paixão.
18º – Ao Farol (1927) – Virginia Woolf. Ediouro . Um passeio da família Ramsay a um farol, frustrada pelo mau tempo, torna-se imagem da sensação de perda que percorre a obra: logo após irrompe a Primeira Guerra e a morte atingirá os Ramsay.
19º – Os Embaixadores (1903) – Henry James (1891-1980). Oxford University Press (“The Embassadors”, Reino Unido). Tema central do escritor americano, o confronto entre a mentalidade puritana dos EUA a cultura “fin-de-siècle” européia dá o tom nesta história sobre americano que vai a Paris para trazer de volta rapaz seduzido pela capital francesa.
20º – A Consciência de Zeno (1923) – Italo Svevo (1861-1928). Minerva (Portugal). Após várias tentativas malogradas para deixar de fumar, Zeno Cosini segue o conselho de seu psicanalista e decide escrever a história de sua vida, fazendo um retrato impiedoso da burguesia italiana.
21º – Lolita (1958) – Vladimir Nabokov (1899-1977). Cia. das Letras . Russo naturalizado americano. O professor quarentão Humber apaixona-se pela adolescente Lolita. Para tê-la próxima, casa-se com sua mãe, que morre em um acidente de carro. Os dois se tornam então amantes.
22º – Paraiso (1960) – José Lezama Lima (1910-1976). Scipione. Cubano. Após a morte do pai e o fim do “paraíso” familiar, José Cemí conhece Oppiano Licario, que o inicia na poesia. Obra marcada apelo experimentalismo lingüístico.
23º – O Leopardo (1958) – Tomaso di Lampedusa (1896-1957). L&PM . Único romance do autor italiano. No século 19, em uma Sicília dominada por clãs familiares, o aristocrático Fabrizio Salina recusa-se a ver a decadência de sua classe, anunciada pelas convulsões sociais que vão levar a Itália à unificação.
24º – 1984 (1949) – George Orwell (1903-1950). Companhia Editora Nacional . Inglês. Nesta sombria alegoria passada em futuro que seria o ano de 1984, cidadãos estão submetidos à autoridade onipresente do “Big Brother” e proibidos de manifestar sua individualidade.
25º – A Náusea (1938) – Jean-Paul Sartre (1905-1980). Nova Fronteira . Nesta obra que tornou o filósofo Sartre mundialmente conhecido, o herói Roquentin, sentado num banco de praça em uma cidade do interior, subitamente deixa de ver sentido no mundo e passa a ter consciência do “mal-estar de existir”. Francês, Sartre recusou o Nobel em 64.
26º – O Quarteto de Alexandria (1957-1960) – Lawrence Durrell (1912-1990). Ulisseia (Portugal). Inglês de origem indiana. Tetralogia em que a mesma história de política, amor e perversão é contada de quatro óticas diferentes, em quatro diferentes romances : “Justine”, “Balthazar”, “Mountolive” e “Clea”.
27º – Os Moedeiros Falsos (1925) – André Gide (1869-1951). Gallimard (“Les Faux-Monnayeurs”, França). Edouard mantém um “diário do romance”, a partir do qual pretende escrever um romance -“Moedeiros Falsos”. A obra criou o “mise-en-abîme” -técnica em que a personagem se duplica dentro do romance. Francês, recebeu o Nobel em 1947.
28º – Malone Morre (1951) – Samuel Beckett. Edições Dom Quixote (Portugal). Segundo livro da trilogia do autor. Moribundo em um leito de hospital, Malone reflete sobre sua vida.
29º – O Deserto do Tártaros (1940) – Dino Buzzati (1906-1972). Mondadori (“Il Deserto dei Tartari”, Itália) Italiano. O tenente Drogo é enviado ao longínquo e decadente forte Bastiani, situado na fronteira pacificada de um país que nunca é nomeado. Lá, todos aguardam há décadas o ataque improvável dos tártaros e a desilusão se torna regra.
30º – Lord Jim (1900) – Joseph Conrad (1857-1924). Publicações Europa-América (Portugal). Conrad narra a história de um marinheiro atormentado pelo remorso de ter permitido o naufrágio de seu navio.
31º – Orlando (1928) – Virginia Woolf. Ediouro . A autora inglesa imagina sua amiga, a também escritora Vita-Sackville West, vivendo nos três séculos anteriores.
32º – A Peste (1947) – Albert Camus. Record . Epidemia assola Orán, na Argélia. A cidade é isolada e muitos morrem. Escrita logo após o fim da Segunda Guerra, a obra reflete sobre como indivíduos reagem à morte iminente, ao isolamento e ao vácuo de sentido que se abre em suas vidas.
33º – O Grande Gatsby (1925) – Scott Fitzgerald (1896-1940). Relógio d’Água (Portugal). Americano. Vivendo de negócios ilícitos, Jay Gatsby revê antiga paixão, Daisy, agora casada com o milionário Tom Buchanan. Tornam-se amantes, mas Daisy e o marido acabarão por envolver Gatsby em intriga que o levará a um fim trágico.
34º – O Tambor (1959) – Günter Grass (1927). Vintage Books (“The Tin Drum”, EUA). Obra em que o autor alemão narra a ascensão do nazismo. Internado em um manicômio, Oskar relembra sua vida desde os três anos, quando decidiu parar de crescer por ódio aos pais e ao mundo adulto.
35º – Pedro Páramo (1955) – Juan Rulfo (1918-1986). Paz e Terra (R$ 19,50). Mexicano. Nesta obra que prenuncia o “realismo mágico”, Juan chega a Comala em busca do paradeiro do pai, Pedro Páramo. Mas, ao descobrir que o povoado é habitado apenas por mortos, Juan morre aterrorizado. Enterrado, outros fantasmas irão lhe contar a vida de seu pai.
36º – Viagem ao Fim da Noite (1932) – Louis-Ferdinand Céline (1894-1961). Cia. das Letras (R$ 30,00). Francês. Após ser ferido na Primeira Guerra, Bardamu conhece a americana Lola, com quem viaja para os EUA. Passado na França, África e nos EUA, a obra critica as guerras e o colonialismo.
37º – Berlin Alexanderplatz (1929) – Alfred Döblin (1878-1957). Rocco (R$ 42,00). Alemão. Obra que abriu novas possibilidades ao gênero ao utilizar técnicas de montagem e justaposição para construir, nos anos 20, uma Berlim multifacetada, por onde transitam personagens esmagadas pela engrenagem social.
38º – Doutor Jivago (1957) – Boris Pasternak (1890-1960). Itatiaia (R$ 15,90). Um amplo painel da Rússia nas três primeiras décadas deste século, desde a crise do czarismo até a implantação do comunismo. O autor foi perseguido pelo regime comunista soviético, que o forçou a recusar o Prêmio Nobel de 1958.
39º – Molloy (1951) – Samuel Beckett (1906-1989). Nova Fronteira (R$ 19,00). Primeiro obra da trilogia. Relembrando suas viagens, os narradores Molloy e Moran revelam-se a mesma pessoa, e as viagens, a busca da identidade perdida.
40º – A Condição Humana (1933) – André Malraux (1901-1976). Record (R$ 28,00). Ambientado em Xangai (China), o romance dramatiza os primeiros levantes da Revolução Chinesa, em 1927. Francês, Malraux foi ministro da Cultura de Charles de Gaulle.
41º – O Jogo da Amarelinha (1963) – Julio Cortázar (1914-1984). Civilização Brasileira (R$ 41,00). Argentino. A vida de Oliveira em Paris é o pretexto para o autor criar um dos romances mais ousados do século 20. Ao propor possibilidades da leitura dos capítulos fora da ordem sequencial, o narrador delega ao leitor a capacidade de também “construir” o romance.
42º – Retrato do Artista Quando Jovem (1917) – James Joyce. Ediouro (R$ 19,90). De caráter autobiográfico, a obra investiga o processo de formação do artista ao longo da infância e adolescência do personagem Stephen Dedalus, que será um dos personagens centrais de “Ulisses”.
43º – A Cidade e as Serras (1901) – Eça de Queirós (1845-1900). Ediouro (R$ 7,80). Principal autor do realismo português, Eça põe em cena a dicotomia entre campo e cidade, ao contar a história de dois amigos, um entusiasta da moderna Paris e outro da vida bucólica em Portugal.
44º – Aquela Confusão Louca da Via Merulana (1957) – Carlo Emilio Gadda (1893-1973). Record (R$ 11,00). Neste romance “policial” sobre um roubo de jóias, ambientado nos primeiros anos do fascismo, o autor italiano radicaliza o uso de jargões, gírias e dialetos.
45º – As Vinhas da Ira (1939) – John Steinbeck (1902-1968). Record (R$ 22,00). Americano, ganhou o Nobel de 1962. Marcada por forte crítica social, obra narra a saga de uma família de camponeses em busca de trabalho na Califórnia.
46º – Auto de Fé (1935) – Elias Canetti (1905-1994). Nova Fronteira (R$ 42,00). Búlgaro de língua alemã, ganhou o Nobel de 1981. Obcecado desde a infância pela idéia de ler e saber tudo, o professor Kien acaba por morrer queimado em um incêndio de seus 100 mil livros.
47º – À Sombra do Vulcão (1947) – Malcolm Lowry (1909-1957). Ed. Siciliano (R$ 27,00). Inglês. Incorporando técnicas da linguagem cinematográfica -como flashbacks e justaposição de imagens e pensamentos-, a obra narra o périplo de um velho cônsul alcoólatra por uma cidadezinha do México.
48º – O visconde Partido ao Meio (1952)- Italo Calvino (1923-1985). Companhia das Letras. Italiano nascido em Cuba. Alegoria sobre visconde que, partido ao meio durante uma batalha, passa a viver só com a metade de seu corpo que restou, até que a outra metade decide reaparecer.
49º – Macunaíma (1928) – Mário de Andrade (1893-1945). Scipione e Villa Rica . Obra de ficção mais importante do modernismo brasileiro, “Macunaíma”, “o herói sem nenhum caráter”, sincretiza o que Mário de Andrade considerava as características do povo brasileiro: índio, negro e branco, desleal, ambicioso, coração mole, corajoso, mas preguiçoso.
50º – O Bosque das Ilusões Perdidas (1913) – Alain Fournier (1886-1914). Relógio d’Água (Portugal). A partir da paixão de um estudante por uma aldeã, o autor francês constrói uma fábula poética sobre a passagem da infância à adolescência.
51º – Morte a Crédito (1936) – Louis-Ferdinand Céline (1894-1961). Nova Fronteira . Fugindo da miséria, Ferdinand deixa sua casa e se envolve com um inventor fantástico que criou uma forma de plantio “rádio-telúrico”, que provoca a ira dos agricultores do interior da França. A obra radicalizou o experimentalismo linguístico de “Viagem ao Fim da Noite”.
52º – O Amante de Lady Chatterley (1928) – D.H. Lawrence (1885-1930). Graal . Proibido na Inglaterra por 32 anos, acusado de obscenidade, o romance narra a paixão avassaladora entre a mulher de um aristocrata inglês e um guarda-caça.
53º – O Século das Luzes (1962) – Alejo Carpentier (1904-1980). Global . Cubano. Publicada a princípio em francês, essa crônica histórica se passa na ilha antilhana de Guadalupe, onde comerciante tenta impor os ideais da Revolução Francesa (1789) em curso na Europa.
54º – Uma Tragédia Americana (1925) – Theodore Dreiser (1871-1945). New America Library (“An American Tragedy”, EUA). Escritor americano. Jovem ambicioso e arrivista planeja matar a namorada que pode impedir sua ascensão social. Deixa a idéia de lado, mas a moça acaba morrendo e ele é acusado.
55º – América (1927) – Franz Kafka. Livros do Brasil (Portugal). Obra inacabada de Kafka, publicada três anos após sua morte, conta a história de jovem que é enviado aos EUA pelos pais depois de engravidar uma empregada.
56º – Fontamara (1930) – Ignazio Silone (1900-1978). Europa-América (Portugal). Italiano. A obra gira em torno do recenseamento de camponeses feito pelos fascistas após subirem ao poder. Obra que influenciou o cinema neo-realista.
57º – Luz em Agosto (1932) Willian Faulkner. Livros do Brasil (Portugal). A obra enfoca a tensão racial no sul dos EUA a partir da história de Joe Christmas, que, por ser mulato, não consegue se integrar nem ao mundo dos negros nem ao dos brancos.
58º – Nostromo (1904) – Joseph Conrad. Record. Em país fictício da América do Sul à beira de uma revolução, o marujo Nostromo salva carga em vias de cair em mãos de rebeldes. Debelada a revolta, sua proeza é desprezada pelos companheiros. Resolve então ocultar a carga.
59º – A Vida – Modo de Usar (1978) – Georges Perec (1936-1982). Companhia das Letras . Partindo da idéia do quebra-cabeças, o livro relaciona as vidas e experiências dos moradores de um edifício em Paris. Perec participou do grupo de experimentação literária OuLiPo, de Raymond Queneau.
60º – José e Seus Irmãos (1933-1943) – Thomas Mann. Ed. Nova Fronteira . Tetralogia baseada na narrativa bíblica de Jacó, vendido pelos irmãos aos israelitas: “A História de Jacó”, “O Jovem José”, “José no Egito” e “José, o Provedor”.
61º – Os Thibault (1921-1940) – Roger Martin du Gard (1881-1958). 2 vols. Ed. Globo . Neste ciclo de oito romances, os grandes temas do entre-guerras, como o declínio do espírito religioso e a desilusão com o socialismo, são encenados por meio da trajetória de dois irmãos. Francês, ganhou o Prêmio Nobel em 1937.
62º – Cidades Invisíveis (1972) – Italo Calvino (1923-1985). Companhia das Letras . O viajante veneziano Marco Polo descreve a Kublai Khan, de modo fabular e fantasioso, as incontáveis cidades do império do conquistador mongol.
63º – Paralelo 42 (1930) – John dos Passos (1896-1970). Ed. Rocco . Inaugurando a trilogia “USA”, formada ainda por “1919” e “Dinheiro Graúdo”, a obra do autor americano descendente de portugueses traça um painel da América nas primeiras décadas do século.
64º – Memórias de Adriano (1951) – Marguerite Yourcenar (1903-1987). Ed. Nova Fronteira . Escritora belga. No século 2º d.C., o imperador romano Adriano, próximo da morte, faz um balanço de sua existência em carta ao jovem Marco Aurélio.
65º – Passagem para a Índia (1924) – E.M. Forster (1879-1970). Publicações Europa-América (Portugal). Inglês. Na Índia sob dominação britânica, um nacionalista hindu é acusado por uma inglesa de praticar atos imorais. É preso e levado a julgamento.
66º – Trópico de Câncer (1934) – Henry Miller. Ibrasa – Instituição Brasileira de Difusão Cultural . De caráter autobiográfico, a obra recria o clima de liberdade e inconformismo de artistas e escritores americanos que viviam em Paris no entre-guerras.
67º – Enquanto Agonizo (1930) – William Faulkner. Ed. Exped . O périplo da família Bundren para enterrar a mãe em Jefferson é um pretexto para virem à tona -na consciência das personagens- as desavenças entre irmãos, pai e tios.
68º – As Asas da Pomba (1902) – Henry James (1843-1916). Ediouro . Rapaz é estimulado pela amante maquiavélica a cortejar uma milionária que está à beira da morte.
69º – O Jovem Törless (1906) – Robert Musil. Ed. Nova Fronteira . Alemão. Descreve a vida de adolescentes em um internato alemão, onde a severidade do sistema educacional conjuga-se à brutalidade do comportamento dos alunos.
70º – A Modificação (1957) – Michel Butor (1926). Minuit (“La Modification”, França). Narrado inteiramente na segunda pessoa do plural, o livro conta a história de homem que, em um trem, a caminho de encontrar a amante em Roma, divide-se entre o amor dela e o de sua mulher.
71º – A Colméia (1951) – Camilo José Cela (1916). BCD União de Editoras . Espanhol, ganhou o Nobel de 1989. Diversos personagens e histórias se cruzam neste livro em que a verdadeira personagem é a cidade de Madri (Espanha), logo após a Segunda Guerra.
72º – A Estrada de Flandres (1960) – Claude Simon (1913). Ed. Nova Fronteira . O francês Claude Simon, ligado ao movimento do “roman nouveau” (novo romance), evoca neste livro a derrota da França pelos nazistas em 1940. Ganhou o Prêmio Nobel em 1985.
73º – A Sangue Frio (1966) – Truman Capote (1924-1984). Livros do Brasil (Portugal). Enviado como jornalista para cobrir um crime real, o autor americano criou um novo gênero -o romance-documento-, que insere na ficção a investigação sistemática da reportagem.
74º – A Laranja Mecânica (1962) – Anthony Burgess (1916-1993). Ediouro . Em uma cidade imaginária, o líder de uma gangue de vândalos é preso e submetido a lavagem cerebral para “descriminalizá-lo”. Escritor britânico.
75º – O Apanhador no Campo de Centeio (1951) – J.D. Salinger (1919). Editora do Autor . O americano Salinger retrata o vazio da classe média americana e os dilemas típicos da adolescência nos anos 50 a partir da história de um jovem que vaga sem rumo por Nova York.
76º – Cavalaria Vermelha (1926) – Isaac Babel (1894-1941). Ediouro . De grande força épica, o livro narra a vida repleta de massacres e violência dos soldados russos -os cossacos.
77º – Jean Christophe (1904-12) – Romain Rolland (1866-1944). Ed. Globo . Biografia imaginária de um músico alemão que vai viver na França, mas acaba se decepcionando com a frivolidade da cultura do país.
78º – Complexo de Portnoy (1969) – Philip Roth (1933). Editora L&PM . Americano. Conceito da psiquiatria, “Complexo de Portnoy” tem como eixo garoto judeu obcecado pela mãe e em busca de satisfação sexual, o que acaba por aumentar seu complexo de culpa.
79º – Nós (1924) – Evgueni Ivanovitch Zamiatin (1884-1937). Ed. Antígona (Portugal). O escritor russo satiriza o regime comunista soviético por meio de uma cidade imaginária onde não existem nem individualismo nem liberdade.
80º – O Ciúme (1957) – Allain Robbe-Grillet (1922). Ed. Minuit (“La Jalousie”, França). Francês. Nesta obra-chave do “nouveau roman”, um narrador paranóico investiga a suposta traição da mulher.
81º – O Imoralista (1902) – André Gide (1869-1951). Ed. Gallimard (“L’Imoraliste”, França). Escritor francês. Criado na estrita moral puritana, Michel busca a auto-realização, o que resulta no sacrifício daqueles que o cercam, como a sua mulher.
82º – O Mestre e Margarida (1940) – Mikhail Afanasevitch (1891-1940). Ed. Ars Poética . Escritor russo. Voland -a encarnação do diabo- é internado em um manicômio ao desmascarar os abusos e favoritismos da sociedade russa dos anos 20.
83º – O Senhor Presidente (1946) – Miguel Ángel Asturias (1899-1974). Ed. Losada (“El Señor Presidente”, Argentina). Ganhador do Nobel de 1967, o guatemalteco se tornou um dos pioneiros do “realismo mágico” com esta obra que satiriza um ditador sul-americano.
84º – O Lobo da Estepe (1927) – Herman Hesse (1877-1962). Ed. Record . Escritor alemão. Solitário e em crise existencial, o escritor Harry Haller acaba por conhecer duas pessoas que vão incitá-lo a aceitar a vida em toda a sua plenitude.
85º – Os Cadernos de Malte Laurids Bridge (1910) – Rainer Maria Rilke (1875-1926). Editora Siciliano . Escritor alemão. Intelectual reflete em seu diário sobre a morte e a busca de Deus enquanto se recupera de uma doença.
86º – Satã em Gorai (1934) – Isaac B. Singer (1904-1991). Ed. Perspectiva . No século 17, em uma aldeia da Polônia assediada por tropas inimigas, um falso messias anuncia a redenção próxima. Polonês de língua inglesa, Singer recebeu o Prêmio Nobel em 1978.
87º – Zazie no Metrô (1959) – Raymond Queneau (1903-1976). Ed. Rocco . Francês, criador nos anos 60 do grupo de experimentação literária OuLiPo. Enquanto o metrô está em greve, Zazie percorre a cidade de Paris, partilhando a experiência de personagens como uma viúva, um taxista e um cabeleireiro.
88º – Revolução dos Bichos (1945) – George Orwell. Editora Globo . Animais de uma fazenda se rebelam contra seus donos e tomam o poder. Ambicionam realizar uma “sociedade” igualitária, mas logo se instala uma ditadura, a dos porcos, que submete os demais bichos como faziam os donos humanos.
89º – O Anão – Pär Lagerkvist. Ed. Farrar, Strauss & Giroux (“Dwarf”, EUA). No século 15, em Florença, um anão conta em um diário como foi encarcerado na torre do palácio por Lorenzo de Médici depois de servi-lo por vários anos. O autor sueco ganhou o Nobel em 1951.
90º – A Tigela Dourada (1904) – Henry James. Oxford University Press (“The Golden Bowl”, EUA). Dividido em duas partes, o livro é um estudo sobre o adultério a partir da ótica de um aristocrata e de sua mulher.
91º – Santuário – William Faulkner. Editora Minerva (Portugal). Um delinquente mata um de seus comparsas e violenta uma jovem, que ele depois obriga a se prostituir. Perseguido pela polícia, ele é inocentado do crime pela mulher, que acusa a um outro, que acaba linchado. A fraqueza da justiça humana, a crueldade e a impotência são alguns dos temas reunidos por Faulkner neste livro, em que a tragédia grega se intromete no romance policial, na observação de André Malraux.
92º – A Morte de Artemio Cruz (1962) – Carlos Fuentes (1928). Ed. Rocco . Escritor mexicano. Inválido e à beira da morte, o rico e poderoso Artemio Cruz relembra o seu passado revolucionário.
93º – Don Segundo Sombra (1926) – Ricardo Güiraldes (1886-1927). Ed. Scipione . De dimensões míticas, obra narra a formação de um jovem por um dos últimos “gauchos” dos pampas argentinos. Obra de forte caráter nacionalista.
94º – A Invenção de Morel (1940) – Adolfo Bioy Casares (1914). Ed. Rocco . Neste clássico da literatura fantástica, o autor argentino cria a história de um homem em fuga da Justiça que chega a uma ilha deserta, onde pouco a pouco realidade e imaginário começam a se misturar.
95º – Absalão, Absalão (1936) – William Faulkner. Editores Reunidos (Portugal). O passado mítico e trágico de Thomas Sutpen, que impôs a destruição à velha aristocracia de uma cidade, é narrado a partir de três pontos de vista diferentes, que se contradizem, se anulam ou se confirmam. O drama familiar, o conflito racial e a decadência sulina expandem-se em um quadro histórico dos maiores construídos por Faulkner.
96º – Fogo Pálido (1962) – Vladimir Nabokov (1899-1977). Ed. Teorema (Portugal). Escritor russo-americano. Após apresentar ao leitor um poema recém-descoberto -“Fogo Pálido”-, o narrador analisa sua estrutura e investiga as motivações que levaram o autor -já morto- a escrevê-lo.
97º – Herzog (1964) – Saul Bellow (1915). Ed. Relógio d’Àgua (Portugal). Em crise existencial, intelectual passa a enviar cartas a figuras fictícias, como filósofos, políticos, além de Deus e a si mesmo. Americano, ganhou o Nobel em 1976.
98º – Memorial do Convento (1982) – José Saramago (1922). Bertrand . Autor português, ganhou o Nobel em 1998. Durante construção de convento em Portugal no século 18, padre idealiza realizar um engenho voador, a “passarola”, o que desagrada a Inquisição.
99º – Judeus sem Dinheiro (1930) – Michael Gold (1893-1967). Editorial Caminho (Portugal). Membro do Partido Comunista, o escritor americano traça um painel do bairro do Lower East Side, em Nova York, durante as primeiras décadas do século, quando começavam a chegar as primeiras levas de imigrantes judeus.
100º – Os Cus de Judas (1980) – Antonio Lobo Antunes (1942). Ed. Marco Zero . Escritor português. A obra trata de forma sarcástica e irreverente a ditadura salazarista dos anos 70 e as guerras pela libertação das colônias portuguesas na África.
os intelectuais da folha sacam tudo mesmo!!!Fazer uma lista dos cem melhores livros da literatura universal e não colocar nenhum do dostoievski, nenhum do hemingway, coisa de intelectual, apesar de que a lista tem algumas surpresas como Celine.
Aqui estão os cem melhores “Romances do Séc. XX”, segundo os críticos da Folha, não os melhores Romances, contos, teatro, etc. da Literatura universal de todos os tempos. Apesar de ser uma escolha muito subjetiva, concordo com o ranking em quase toda sua totalidade.
Eu não sou fã da Folha, na verdade prefiro o Estadão.
Mas devo te lembrar, Dostoiévski faleceu no ano de 1881, e portanto não caberia nesta lista, já que ela se refere a autores do século XX.
Mas, como é meu autor preferido, eu o colocaria em qualquer lista relacionada a literatura. hahaha.
Não sei se você percebeu mais trata-se dos melhores do sec. XX, por isso dostoievki e tantos outros não estão listado.
Realmente, esta lista esta cometendo um pecado deixando de fora Homero, Dostoiévski, Dante Alighieri, Vitor Hugo, Tolstoi, Cervantes, Platão, Machado de Assis, e muitos outros…é pra se refletir.
eh do sec XX!! machado, por exemplo, eh do XIX!
Primeiramente, você deve levar em consideração que Homero é de antes de Cristo e essa lista é dos Romances do século XX
Como alguém que gosta tanto de ler não consegiu interpretar do que se trata a matéria.
Homero, Platão, Dostoiévski …
A Lista é do século XX.
Ô Rafael, você não viu que a lista se refere aos 100 melhores romances do século XX ?? Desses autores que você mencionou acima, apenas Machado de Assis pode ser considerado um escritor do século XX. Homero viveu 800 anos antes de Cristo !!! Antes de criticar, é bom analisar primeiro.
Melhores livros… muito relativo!
Creio que seja a lista dos 100 melhores livros, de escritores do seculo passado e n de todos os tempos…
Jamais poderia ser omitida a obra prima de Émile Bronte “O Morro dos Ventos Uivantes” ou até, quem sabe, o romance (autobiográfico?) de William Somerset Mougham “Servidão Humana”, ou o tão famoso “o Fio da Navalha”, do mesmo autor.
Toda relação desse tipo é subjetiva amigo. Não pensamos iguais. Cada pessoa faria uma relação diferente. Não há como se conguir unanimidade; ou seque duas relações iguais. Eu, por exemplo, colocaria na minha relação O Velho e o Mar/Hemingway e não colocaria Fio da Navalha/Mougham. É isso.
Mesmo que esta lista seja apenas dos autores do século XX, senti duas grandes ausências:
Qualquer livro, que seja apenas um de Ernest Hemingway e também a Metamorfose de Franz Kafka.
p.s.: se a lista for dos melhores romances de todos os tempos, a Folha tá sofrida, hein?
Que a lista é um tanto quanto questionável, isso é, qualquer lista é. Mas não é para tanto, a Folha prestigiou grandes escritores como Kafka, Mann, Faulkner, Camus, Orwell, Virginia Woolf, James Joyce… Também senti a falta de Hemingway, não que eu seja grande fã, só li um livro dele mas é um nome de peso. Senti falta de Os Frutos da Terra do Knut Hamsun, ou algo da riquíssima literatura japonesa: Kawabata, Tanizaki, Mishima, Soseki…
Um julgamento subjetivo, injusto e altamente pretencioso. .
Cade Cervantes? Shakespeare?? Goethe??? Camões???? Isso está errado!
Os 100 melhores romances do século XX, manjadora.
cervantes é do seculo XVi, querida
Eu apontaria Oscar Wild também!
Porém, acredito que essa lista esteja fantásticamente correta!
Putz! Cadê Arthur C. Clarke?
E
Sartre? E Sophia Mello Breyner? E Milan Kundera?
Faltou Dostoievski e Machado de Assis.
Machado de Assis é um lixo. E Dostoievski não entraria numa lista de melhores do séc. XX.
As melhores obras do M.A estão no século XIX, mas na mesma época a Folha fez uma lista das 30 melhores romances brasileiros de todos os tempos.
O Guimarães foi o primeiro colocado, com o seu único romance(o resto de sua obra são contos), o Machado emplacou 3 ou 4 no top 10.
Ñunca li ou ouvi tamanha ignorância. Não deve ser leitor nem de GIBI, mas desde que se esforce ainda tem salvação e assim ler e entender Machado e Dostoievski.
Não, não essa que essa criatura tenha salvação. Ele vai queimar no fogo do inferno por dizer que Machado é um lixo. Imperdoável.
Que pena Rafael que expresse em tom tão desrespeitoso sua discordância (legítima), em relação à genialidade de Machado de Assis. Arrisque-se novamente, talvez você tenha lido com desdém e apenas por obrigação imposta por professores de boa intenção, Memórias Póstumas de Brás Cubas ou contos como A Cartomante, O Alienista, Missa do Galo, etc… Eu aconselharia que abrisse a mente, despojasse algum eventual preconceito e mergulhasse no olhar cáustico e certeiro do Bruxo do Cosme Velho. Amplexos…
Shakespearnão é do século XX!!!!
Que absurdo!!!!
Onde estão Paulo Coelho, Jonh Grishan, Stephen King?
Pobre folha!!!
Paulo Who?
John, What? Stephen – Oh God!?!
Eles estão na lista dos escritores ruins ou medíocres que vendem milhões. É uma lista bem diferente.
KKKKKK gostei. O José é um leitor medícocre tb, or citá-los. Ou tem muito senso de humor.
Hehehehe boa! E Stephenie Meyer deveria ficar em primeiro lugar! Deus fica no Céu e Crepúsculo, na Terra!
A FOLHA LISTOU OS MELHORES E NÃO OS PIORES!
Para quem pretende ser leitor de grandes obras literárias, uma vergonha a péssima interpretação: nem um mero título se dão ao trabalho de entender.
A lista é dos escritores do século XX, como William bem afirmou. Não há como ter Cervantes, Dostoiévski, Dante, Oscar Wilde, Camões etc.
Por sinal, considero a lista de extremo bom gosto, embora eu não concorde totalmente com a mesma.
Concordo com a Karina e com a observação bem pontual do William..está bem claro que a lista são dos melhores romances da literatura universal do século XX… porém deixar fora da mesma Milan Kundera e Hemingway, pelo menos na minha perspectiva, é uma falha muito grande.
essa lista ta mais pros menos reconhecidos do que pros melhores livros. so faltou os melhores romances do seculo XX.
Há um grande ERRO nesta lista que foi a exclusão do MELHOR ESCRITOR BRASILEIRO (e talvez de outras partes do mundo também) ÉRICO VERÍSSIMO…..apenas quem nao leu seus livros nao mencionaria seu nome aqui…
Cadê Erico Verissimo, e seus lírios?
Deixa a desejar…
de todos esses livros só li três até agora e curso letras , será que os melhores livros não são os mais lidos ou muita literatura boa foi deixada de fora?
respeito a lista mas não concordo com ela, onde é que deixaram o Umberto Eco, fiodor Dostoiévski, hemingway,zola e outros.
apenas não concordo com o h. eco
O Dostoiévski ficou no século XIX
Ignorar Érico veríssimo,Daniel defoe, Diderot, j.j.rousseau,entre outros, não chega a comprometer a lista da ”folha” mas, em meu entender modesto, empana-lhe o brilho e abre caminho para outras injustiças literárias.
Ignorar que o título da lista especifica o SÉCULO XX chega a comprometer o seu comentário…
Este não é propriamente um espaço para uma manifestação como a minha, mesmo assim, lá vai: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, fez-me rir, João…
Lamentável, sob qualquer ponto de vista, é requerer que Paulo Coelho, figure em meio a nomes como os citados nesta lista, já basta a injustiça insana de fazê-lo integrante vergonhosamente da academia brasiliera de letras.
Minha cara Maria,para você fazer um comentário destes,no minimo nunca leu nada do Paulo Coelho…então não critique antes de conhecer uma obra super bem escrita e intereçante,lamentável é não respeitar a opinião alheia!!!
Cara amiga dada, lamentável não é achar Paulo Coelho bom escritor, lamentável é escrever interessante com “ç”. Já está provado que Paulo Coelho anda deixando seus leitores alienados até do português.
Hahaha, só uma pessoa que escreve ‘intereçante’ poderia ter dito que ‘leu’ Paulo Coelho e achou super bem escrito…
Rsss . Maria Yama tem toda razão, agora vc, só deve ter lido mesmo Paulo Coelho… rss
Ps. Intressante se escreve assim!!
Mas a academia Brasileira de letras é uma vergonha. Ela deixou de fora Mário Quintana e Lima Barreto. Com Paulo Coelho lá dentro então, perdeu toda a credibilidade. Se eu fosse escritor, me recusaria a entrar nela. Mas a lista está boa, senti falta de Humberto Eco nela também.
Lamentável realmente, imperdoável faltar:
Hemingway, Vargas Llosa, Milan Kundera, Simone Beauvoir e tem muitos livros melhores do que alguns que estão listados.
Tinha que ser os duzentos melhores romances de todos os tempos, pelo menos… Aí entraria Lhosa, Kundera, e do du Beauvoir. Ainda bem que não entrou ninguém da Literatura beat. Hemingway eu não sinto falta… deixa ele fora da lista também.
Nossa so faltou “A MORENINHA” nessa lista!!!
Ahh.. faltou tambem “CAZUZA”…
Adoroo
Qualquer escolha, qq opinião será sempre injusta e de vistas curtas. Numerá-los ainda pior. Não será mais justo dizer-se que estão aqui representados alguns dos mais significativos romances da literatura mundial? Acredito que seria possível uma outra lista igualmente fundamental! Apesar de tudo, parece relevar romances incontornáveis…
Pô faltou as obras de machado de assis que na minha opinião foi o maior escritor brasileiro!
100 melhores romances do sec. XX e não de todos os tempos. Como podem esperar que figurem nessa lista Dostoievski, Victo Hugo, Tolstoi, etc ?
Quando a Folha de São Paulo publicou esta lista, fez também uma lista com os 100 melhores romances (segundo a equipe da Folha) da literatura brasileira. Meu caro, voce a teria também? E poderia fazer a gentileza de publicá-la em seu blog? Saudações.
Respondendo a uma anta aí em cima: Homero não viveu no século XX, tá? E a relação dos melhors do século.. Portanto, está fora…
Qualquer lista de cem melhores é sempre uma baboseira. Com qual régua mediram a qualidade? Ou será que usaram uma balança, um termômetro, um compasso?
Fábio, concordo com você. Livros consagrados como, por exemplo, do Franz Kafka ficaram de fora. Essas listas só servem para leitores iniciantes, quem já é veterano no assunto e conhece a diversidade de romancistas da literatura universal não se prende à essas listas.
Cadê Josué Montello?? Penso que seria melhor escolher mais cem escritores, pois ficou muita gente fora dessa lista.
saudações
GALERA, A LISTA É SOMENTE DOS LIVROS DO SÉCULO XX
Dostoiévisk, Cervantes, Shakespeare, Goethe …..são de um “pouquinho” antes’
I think you should have included the works of Pynchon in there A Dance to the Music of Time.
Thomas Pynchon não podia faltar! Mas agente perdoa, essas listas sempre são relativas.
(Eu colocaria Jack London também, mas eu não sou a “folha”).
creio que esa lista carece da prasença de mulheres mas deixar clarice lispector em perto do coração selvagem e não perceber o quão rica e nossa literatura.
LISTA MUITO BOA!!! EM VEZ DE VOCES FICAREM RECLAMANDO POR QUE NÃO TRATAM DE LER OS LIVROS PRIMEIRO E ACABAREM COM SEU PRECONCEITO?
Que preconceito? estamos falando com conhecimento de causa. Acredito que todos que estão comentando, com exceção daquele rapaz que mencionou Paulo Coelho já leram todos esses livros aí citados. Eu já os li inclusive os tenho em minha biblioteca.
Que injustiça deixar o almanaque do cebolinha de fora
Cadê o bom e velho Charles Bukowski?
Ahh, amo o Bukowski, mas acho que nem ele próprio veria lugar nesse tipo de lista para seus livros.
hahahahaha Concordo…
Infelizmente a lista contém alguns livros bons, porém carece de sensibilidade uma vez que a ordem numérica dos livros deixa a desejar. Franz Kafka é lembrado várias vezes, porém sua obra que o consagra não, ” A METAMORFOSE”. A baixo segue a lista dos 10 melhores livros de todos os tempos:
01- DOM QUIXOTE- MIGUEL DE CERVANTES
02- MOBY DICKY- HERMAN MELVILLE
03- CRIME E CASTIGO FIÓDOR DOSTOIEVSKY
04- EM BUSCA DE UM T. PERDIDO MARCEL PROSUT
05- A METAMORFOSE FRANZ KAFKA
06- ULISSES JAMES JOYCE
07- 1984 GEORGE ORWELL
08- O APANHADOR NO C. DE CENTEIO J. D. SALINGER
09- O SENHOR DOS ANÉIS J. R. R. TOLKIEN
10- CEM ANOS DE SOLIDÃO G. GARCIA MARQUES
heraldodamasceno@hotmail.com
Teu post é antigo! Mas gostaria de comentar! Essa lista da Folha é referente somente ao século XX.
Gosto não se discute, mas deixar Sr. dos Anéis e um livro banal como o Apanhador a frente de Guerra e Paz, O Vermelho e o Negro…
Realmente vc perdeu vários detalhes do post, além de incluir “Senhor dos Anéis” numa lista de melhores romances do séc XX…por favor…
No 15º livro “CEM ANOS DE SOLIDÃO” de GABRIEL GARCIA MARQUEZ, favor corrigir a data do Nobel de Literatura, pois foi em 1982 e não em 1990.
heraldodamasceno@hotmail.com
Pelo visto, muitos deram uma olhada no post mas não leram direito nem o título. E é óbvio que qualquer lista é apenas uma lista entre muitas possíveis, de acordo com a opinião de quem a elabora. Difícil, entretanto, imaginar uma lista como esta que não inclua pelo menos os cinco primeiros desta.
Qualquer lista chama mais a tenção pelas ausencias. Mas, é claro, os livros citados são fundamentais e a lista pode servir com um guia para quem deseja se aventurar pelo mundo mágico da literatua. Meu favorito é Lolita, além dos livros de Vargas Llosa. Sou fã, também de Borges, embora ele escreva preferencialmente contos. No mais, parabéns pela iniciativa.
É verdade… A lista está boa, faço minhas suas palavras, mas a ausência é uma coisa que soa meio… como injustiça
MEU DEUSSSSS!!! CADE O DOSTOIEVSKY???????????
MEU DEUS, Com certeza ele não esta no seculo XX!!!!
SECULO XX!!!
ENTENDERAM?
XX = 20 portanto = 1 de janeiro de 1901 até 31 de dezembro de 2000
Claro?
Leia o título por favor!!!!
Paulo Silva, leia OS 100 LIVROS BRASILEIROS DO SÉCULO 20, está no blog…
beijos
A lista é interessante, serve para guiar novos leitores, e estão presentes livros excelentes. Mas como toda lista de ‘melhores’, contém erros. 03 de Joyce ??? ( este foi o maior absurdo ) Alguém gostaria de ler ” Grande sertão: Veredas” em inglês? 03 de Kafka? ( com todo respeito…); 02 de Virginia Woolf? Em relação a ‘Macunaíma’, teço comentários: não fosse o Mário paulista, estaria presente este mesmo livro, sem as mesmas vírgulas incluído? A Folha teria como se sair desta, caso mudasse a chamada para ” os 100 mais importantes livros do século XX”, aí vá lá, deixo estar…
Em relação a obras que não foram contempladas, lembro: ” A Idade da Razão” (Sartre), “Sidarta” ( Hesse ), e o pobre Kundera, que nem sequer apareceu. Será que se esperam sua morte ou o aval da Academia Sueca?
Abraços a todos.
Tem três da Virginia Woolf nessa lista.
vamos corrigir alguns termos ditos. primeiramente, como estamos discutindo um assunto chamado leitura, não podemos afirmar que um autor seja um “lixo”, como falaram do Machado de Assis. segundo, essa lista foi criada pela folha de são paulo, sendo assim não significa que os intelectuais da folha estejam corretos 100%. gosto é gosto e não se deve discutir. guerras hoje acontecem pelo mundo todo, porque cada pessoa acha sua ideia e sua opinião o centro do universo. Unicamente só pode ser dito e comentado o que de fato possa ser coerente para uma discussão como essa, como por exemplo: não gosto desse escritor ou esse escritor realmente merece destaque.
Não quero com esse comentário, impor minha análise crítica como a mais sensata, estou aqui, apenas deixando minha opinião.
….
Paulo Coelho para mim, torna-se carta fora do baralho, carta essa que passa longe de um dia entrar em um grupo limitado com valores significativos do mais baixo ao mais alto.
Falando do gênero romance, e de escritores do século XX, para mim o melhor foi o Hermann Hesse, que é mencionado na lista com sua obra O Lobo da Estepe.
p.s: também acho um absurdo, deixarem o almanaque do cebolinha fora dessa lista.
cakario@hotmail.com
gente recomendo pra vcs q gostam de
romance…leiam o livro “Soul Love”
é muito lindo ,,,vale apena ler
acho que a lista contempla o autores consagrados so SECULO XIX, por isso não há dostoiévski, e outros GRANDES.
Mas falando sério, Paulo Coelho? Stephen King? Eles não escrevem literatura. As obras são escolhidas por terem uma importância no século, que nos dizem algo que só eles conseguem perceber. Por Favor!
hei gente, é uma lista dos melhores romances e não dos melhores escritores. Antes de fazerem suas críticas, aprendam a ler primeiro.
queria saber a cerca da literatura universal
assua evoluição, e bibliografia
Que Cerca Homi? Evoluição? É perto de Feira de Santana?
Melhor não…
Emanuel, abra iste link http://migre.me/486be
Pessoal, “A metamorfose”, de Franz Kafka, não entrou na lista porque não costuma ser classificado como romance, e sim como novela.
Lembrando também que os principais romances de Machado de Assis (Brás Cubas, Dom Casmurro, Quincas Borba) são do século XIX.
Borges escreveu contos, ensaios e poesia. Não escreveu nenhum romance, daí sua ausência na lista.
Gente, raciciona! A lista se refere aos 100 melhores romances do SÉCULO XX, não de todos os tempos. Como poderia entrar aí Dostoievski, Shakespeare, Dante? Prestem mais atenção ao texto antes de escreverem bobagem.
essa lista deve ser dos piores nao dos melhores deixando de fora o :MIA COUTO,DAN BROWN,PLATAO ETC, isso e uma covardia pa.
Dan Brown? Na boa, para de falar merda e vai ler um livro de verdade.
Dan Brown – agora o meu coração chegou ate a palpitar de aflição…..
Dan Brown e Platão… Eis um leitor volúvel. Seria interessante substituir o segundo por Paulo Coelho. Uma questão de coerência e homenagem a Platão.
Apoiadíssimo…
Kkkkkkkkkkkk fez o meu dia! Fazia éons que eu não ria tanto!
Minha gente,
Ao invés de ficarem discutindo quem tem razão, por que não pesquisar sobre os grandes clássicos da Literatura Universal? Sssim, quem sabe, possam aprender alguma coisa e fazer comentários mais aprofundados sobre o assunto.
Graça Lima, Salvado~-Bahia
Pô, o pessoal nem lê direito. SÉCULO XX!!!!! Não tem Machado, Homero, Shakespeare, etc!!
A correção a ser feita: Gabriel García Marquez ganhou o Nobel em 1982.
Credo!Alguém acima citou Paulo Coelho!É brincadeira né!
E o Morro dos ventos uivantes- Emily Bronte?
Quanto comentário estúpido, está no título do post, “SÉCULO XX”, além do mais, é só olhar a lista que percebe-se claramente isso…
Fala Sério!
SÉCULO XX!!!!!!
Não ter Machado de Assis e nem ter Alan moore não tem perdão, rasga e joga fora
Alguns comentários aqui fazem rir. Primeiro aqueles que nem se deram o trabalho de ler o título do post e já vêm com essas revoltas de “intelectual fake”. Depois aqueles que acham que listas servem pra legitimar alguma coisa. Ora pessoal, se essa lista tem méritos é pra fazer as pessoas conhecerem novos autores, ler coisas diferentes, muitas das quais a gente poderia passar a vida sem ouvir falar não fosse a lista.
Eu por exemplo, partindo dessa lista, descobri dois romances sensacionais: Vida modo de usar do Pérec e O inominável do Beckett. Ao invés de discutir a lista, vocês deviam é pesquisar sobre os livros e quem sabe poderiam ter boas surpresas.
MEU DEUS! CADÊ DOSTOIÉVSKY??????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????
incluiria SARAMAGO, RILKE, e PHILIP K. DICK
Não entendo porque nem são mencionados os nomes de Jorge Amado e Eça de Queirós!
machado e Dostoievski apavoram… mas ambos sao do sec. XIX…
o machadao morreu em 1908 se nao me engano… acredito q apenas uns dois romances foram publicados no sec. XX..
como é possível falaram de shakespeare, dostoievski etc…se apenas estão especificados romancistas do séc xx? santa ignorância
Nossa!! Nunca vi tanto comentário estúpido em um mesmo post…. Estou chocada!!!!
A Lista é ridicula pelo simples fato, o maior Romance já escrito não esta na lista. É verdade que quantidade não é qualidade mas a Torre Negra deveria estar ai!
Pelo Amor De Cristo! A lista é do século XX galera, vamu presta atenção.
A Torre Negra? Meu caro, leia um livro de verdade.
Ridículo! Esqueceram de Dickens… tsc, tsc. Que ignorância!
vou aproveitar o espaço para divulgar meu recém criado blog, rsrsr: http://www.cakaoliveira.wordpress.com
espero que gostem!
De que serve as listas?
Quiçá dar direção?
Ou persuasão aos incaltos?
Talvez possa estar contundente;
É, pode ser, mas que é pretensão exacerbada apontar 100 romances como sendo os melhores do século e ainda posiciona-los na ordem de 1 a 100 ah… É certo que só poderia dar no que deu; inúmeras faltas conforme se pode notar nas opiniões dos comentaristas anteriores.
Se você, cara amiga Grasiela, quis encetar altercação “opinológica” causou grande efeito, sobretudo nos meios digitais, seu escopo. Parabéns!
Gente,
viva as discussões,as diferenças e divergencias…
Sou uma nova leitora, são tantos nomes que chega a doer minha cabeça,hihihi,mas é com imensa satisfação.
E digo VIVAAA as diferenças, pq vcs n sabem o quanto catei de informações entre uma opinição e outra,que autor é do século tal e não de outro, e por aí vai!!
Só tenho uma questão,e isso ta me encomodando,pq o homem quando passa a expandir seus conhecimentos se afasta do seu criador?
Daquele que lhe deu sabedoria para entender todas as coisas!?
Eu heim, se ser cult e ir contra Deus, prefiro morrer para a ciencia,filosofia,psicologia e qualquer outra forma de conhecimento que possa negar a DEUS!!!
Então morre, Pô… O futuro do pretérito ADEUS! Pertenceria…
Sabe o que termina acontecendo?
As pessoas em geral não conhecem os escritores, nem os livros. Então afirmam que somente os livros ou o livro que ele leu, é o melhor.
É uma prova exata do quão são mentecaptos esses comentários.
Opinem por favor, o livro que você acha bacana. Enquanto isso, pesquisem a respeito dos outros.
Com uma ótima lista, cheia de grandes autores e romances maravilhosos, como pode ter alguem querendo Paulo Coelho?? Ou querendo autores do Séc XIX??
Pessoal…eu sinceramente acho que, quem fez essa lista passou um bom tempo estudando e conhecendo vários autores, você não é obrigado a concordar com absolutamente nada aqui, porém, quando resolver criticar tenha um certo alto nível de conhecimento literal.
Duas coisas sempre serão muito questionáveis na vida; Gosto e Literatura. ( ou Gosto e Arte, para ser mais amplo).
Poderiam ter feito uma lista com os mil romances mais importantes do sec 20, que ainda ia ter muitos questionamentos. Sem contar que, da mesma forma, ia ter outros tantos que iam opnar sem ler o enunciado de que se trata corretamente.
Gostei e estimei bastante a hierarquia das 100 melhores obras literarias nos ultimos tempos, sinal de grande evolucao literaria. Forca para a equipe que fez esta colectanea, sem excepcao obviamente. Espero que daqui a algum tempo a coisa de retorno.
acredito que todos estão descordando de uma forma desnecessaria,pois a lista que ai esta,não passa do proprio ponto de vista
de quem a escreveu,em vez de discordarem criem a sua!
Se estes forem os 100 melhores então o século XX está perdido. Deixar nomes como Hemingway, Antoine de Saint-Exupery, Clarice Lispector, apenas um livro de Saramago, dentre outros faz com que reflitamos o critério utilizado para a escolha desta listagem, apenas posso considera-la insipiente e omissa.
Belo comentário… creio que todos estão curiosos para conhecer a SUA lista dos 100 melhores… e com comentários pessoais… acha possível?
A Divina Comédia, de Dante Alighieri, deveria estar ai também, é um ótimo livro, fora outros nomes de peso.
Sobre a Divina Comédia:
“Não há registro da data exata em que foi escrita, mas as opiniões mais reconhecidas asseguram que o Inferno pode ter sido composto entre 1304 e 1307-1308, o Purgatório de 1307-1308 a 1313-1314 e por último o Paraíso de 1313-1314 a 1321 (esta última data fecha com a morte de Dante).”
Então Dante não poderia estar em uma lista de melhores do SÉCULO XX!
cade um casal quase perfeito 3
Casal quase perfeito? Quantos anos você tem?
A folha tá bem fraca…não incluir dostoievsky, tolstoi, greene, gorki, cervantes, stevenson, machado e outros mais, é estampar a boçalidade do artigo e sua presunção bem xinfrim! To migrando para o Estadão…pfui!
A lista é muito boa, não importa o título e sim o conteúdo, se é melhor ou não isso é insignificante, serviu de grande indicação para os que desconhecem a grande maioria dos titulos/autores citados, as críticas aqui são em sua quase totalidade por desconhecimento, são limitados à escritores/obras “populares”.
Listas são Apenas LISTAS…
Ler e conhecer literatura, inclusive através de LISTAS, é o importante.
A lista é ótima, creio que apesar de ser os melhores livros do século XX e só ter livros antigos é porq os livros de romance de hoje não se comparam aos antigos, Os antigos são os melhorees *–*
Sentí falta de O Morro dos Ventos Uivantes.
Teve obras citadas acima que não considero tão boas assim. Mas tudo bem! Gosto é gosto!
[…] https://diariograsiela.wordpress.com/2007/09/24/os-100-melhores-livros-da-literatura-universal-segund… […]
Estava passando os olhos pelos comentários e fiquei abismado com tamanhos absurdos.
Alguns dos que fizeram comentários devem conceber-se grandes leitores, porém devo admitir que fiquei extremamente decepcionado por ter notado o contrário.
Se são grandes leitores e se põe no direito de criticar uma ranking deste nível publicado por uma das mais respeitadas mídias do nosso país, ao menos deveriam saber ler e compreender que a lista publicada é sobre os melhores livros do século XX (século 20), logo os livros de Dostoievski e Machado de Assis não foram avaliados por não se encaixarem em um dos principais critérios, por ambos serem escritores do século XIX. Então deixo a dica: Leiam e prestem muita atenção antes de criticarem.
Por que? Por que exatamente contaram o desfecho da Obra “Grande Sertão Veredas” se especificamente o autor João Guimarães Rosa, esreve uma carta ao final do livro PEDINDO para não revelar a historia de Diadorim. Quem fez essa lista ou era insensivel, em relação ao MELHOR romance brasileiro, ou realmente não LEU o livro.
Como que alguns não LERAM que a lista é sobre obras do século XX. pff
Cadê O ARCO-ÍRIS DA GRAVIDADE, de Thomas Pynchon e O DICIONÁRIO KAZAR, de Mirolav Pávic???
Paulo Coelho ?!…
por favor, so podem estar a brincar …..
pôr mais de 2 livros do mesmo autor não vale, é tirar a oportunidade a outros (se está ulisses para que pôr outro de joyce?)
O melhor seria os 100 melhores autores literários do sec 20 e dentro de cada um o considerado seu melhor romance/livro
nossa quem colocou isso ai fez um descaso com visconde de taunay por não ter apontado a obra dele (INOCENCIA) como uma das melhores.
A lista ta muito boa!!!Contudo fiquei realmente fiquei abismado com alguns comentários aqui.
Estou pasmo com certos comentários!
Goethe, Shakespeare, Homero, Platão…
Acredito que estamos falando do século XX, rsrs. Só pode ser brincadeira.
Concordo Luan! E brasileiro deve ter preguiça de ler realmente, pois a relação de romances está intitulada da seguinte forma:
Os 100 melhores romances do século XX segundo a Folha de São Paulo.
VAMO PRESTAR ATENÇÃO POVO!!! É SÉC. VINTEEE!
Como existe gente burra na internet, daqui a pouco vai aparecer um pedindo Crespúsculo. A lista está boa, conheço grande parte, mas têm alguns desconhecidos por mim que vou dar uma olhada. Estou pensando em fazer a minha lista de 100 romances, não apenas do séc. XX, de todos os tempos. E quem pediu Paulo Coelho peço que estude só um pouco.
Hahaha Acabo de ler os comentários e vinha me perguntando no caminho “Será que alguém ainda não sugeriu Crepúsculo ou Harry Potter?”.
Sinceramente não posso opinar sobre a lista visto que não devo ter lido mais do que 3 ou 4 livros da mesma. Porém acredito que deva servir apenas como um guia para aqueles que pretendem expandir seu repertório literário, não sendo (absolutamente!) determinante do “melhor livro do séc. XX”.
Ah, e que por favor sirva também para as pessoas aprenderem a ler antes de julgar.
Eles não sabem nem o que é sec XX. Daqui a pouco vai ter gente sugerindo a Bíblia!
fala serio.
Cadê Hemingway, Pablo Neruda, Gabriela Mistral, Julio Cortazar? CADÊ JORGE LUIS BORGES?!!!
Todos os comentários acima, mesmo os pouco informados estão de parabéns. Realmente, a lista é subjetiva, como as opiniões. Alguns confundiram o século, incluindo autores como Machado, predominantemente do século XIX, embora tenha publicado no ínício do séc. XX, mas há autores que vão além de sua época. Machado é um deles.
O que me deixou animado foi, principalmente, o grande número de pessoas interessadas na literatura.
Parabéns!
Jorge Leite de Oliveira
Eu nao sou nem um pouco culta,mas pretendo mim interecar mais pela leitura, mas depis destes comentarios orrives que eu acabei de ler fiquei muito triste
gente!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! se nao ta do seu gosto faça a sua propia lista dos melhores livros que vc gosta independentimente do seculo.
o importante é você esta bem com sigo mesmo..
E concordo com a Andréia, uns dos mandamentos De Deus foi que nos deviamos Amar uns aos outos…
e estão fazendo totalmente ao contrario…………………..
Viu não disse……
Queria saber como se poderia fazer uma lista dos melhores livros do século XX que fosse objetiva. Através de estatística?
messe site deveria ter algo para procurarmos diretamente os livros
Sou português e acho que essa lista omite alguns dos grandes nomes na língua portuguesa (a 4ª ou 5ª mais falada no mundo).
Por exemplo, onde está Jorge Amado?
E Rubem Fonseca?
E José Cardoso Pires?
E tantos cujas obras são tão universais como as citadas?
Colocar Eça de Queiroz, um enorme escritor sem dúvida, é perfeito disparate. A obra dele situação no século XIX. Nada tem a ver com o século XX.
Além disso, a grande maioria dos comentários que me antecedem, nada têm a ver com a lista. Como se pode nomear Dante, Homero ou outros que já estão mortos e enterrados há séculos????
E Aquilino Ribeiro? Fernando Namora? José Régio? Miguel Torga? Vitorino Nemésio?
Vale falar de Poetas?
Se vale, como esqueceram FERNANDO PESSOA?
Se falarmos só de romancistas, Porque esqueceram António Lobo Antunes
(resistiu, mantém-se vivo!)?
José Cardoso Pires? Soeiro Pereira Gomes? Alves Redol?
Estes ocorreram-me agora, são portugueses, a Literatura não tem fronteiras!
Desculpem intrometer-me em tão confusa lista e respectivos comentários… mas antes falar de livros que ignorá-los.
Eça de Queiroz retratou magistralmente o séc. XIX, morreu em 1900.
Mas vê como são nomeados Dante, Homero… Como deixar Eça na sombra?!
Desculpa, um grande artista, como os de que falamos nunca se desvanecem no tempo, apesar de mortos e enterrados… como se justificaria que estejamos a falar deles aqui, lado a lado com alguns em cujas artérias lateja sangue vivo?!
A ARTE é eterna!
poxa pra quem se diz leitor está bem por baixo não são só essas as mehores obras falta muito primeiro melhore sua idéia sobre literatura e depois quera escreva um site como esse
Cadê Tolkien?? afinal senhor dos aneis, na minha opiniao, foi o melhor romance já publicado no século XX. sem contar com outras obras como o Hobbit, O Silmarillion e Contos inacabados. nao precisava ser o primeiro, mas pelo menos ser citado. \z
[…] (1922) de James Joyce foi escolhido o melhor romance do século. Cf. a lista com os 100 melhores […]
tristan e isolda ? lista
É claro que a lista da Folha é composta de subjetividade, afinal não foi fruto de sorteio. E é clara quanto ao período: século XX!
Subjetivamente, pois, lamento a ausência de “Quarup”, de Antônio Callado e da trilogia “O Tempo e o Vento”, de Érico Veríssimo.
É claro que a lista da Folha é composta de subjetividade, afinal não foi fruto de sorteio. E é clara quanto ao período: século XX!
Subjetivamente, pois, lamento a ausência de “Quarup”, de Antônio Callado a da trilogia “O Tempo e o Vento”, de Erico Veríssimo.
cade crepusculo, harry potter, marcada, tentada, não sei o que…
Ola.. entrei aqui aprocura de grandes escritore e antigos . Gostaria de alguns nomes de escritores que escrem sobre a realidade da vida ! Se vcs poderem colaborar !
A lista se refere aos 100 melhores romances do SÉCULO XX, não de todos os tempos. Aí é que tá o problema se são realmente grandes leitores leiam com mais atenção para depois não falar besteira.
Pra que ler tanto se não conseguem fazer uma compreensão de texto tão basica? século vinteeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
Caros colegas:
Nós profissionais da Sucursal São Paulo do Jornal Folha de São Paulo ficamos bastante contentes com a emorme repercusão sobre essa matéria publicado em 2007. Mesmo passados quase 4 anos, tenho ainda recebido inumeros emails sobre esse assunto, por isso venho a esse espaço para tornar público alguns critérios que foram usados para a escolha dos “100 Melhores Romances do Séc. XX”:
– Em primeiro lugar o livro deve ser um romance e ter a data de publicação da sua 1º edição no século XX, por isso romances de Shakespeare e Dostoievski não entraram na disputa;
– A metodologia de escolha valeu-se de critérios técnicos, científicos e também estatísticos na determinação dos melhores romances do séc XX. Livros com grande tiragem como romances de Paulo Coelho e Dan Brown foram automaticamente excluidos da seleção, baseado no conceito técnico cientifico de que toda unanimidade é burra (Nelson Rodrigues, que aliás ficou fora da seleção);
– A Lista inicial foi obtida através de um brainstorm feito com todos os funcionarios da Surcursal com mais de 5 anos de casa e nível universitários (estagiários leitores de Senhor dos Aneis por tanto estavam fora);
– O números de premios nobel ganho pelos escritores foi levado em consideração para pontuação das obras;
– O número de presença dos romances na lista “Literatura Obrigatória” da FUVEST para as obras luso-brasileiras também foi considerado como critério de seleção;
– O número de resultados na pesquisa efetuada com o nome da obra no Google serviu como um dos critérios de desempate;
– O número de vezes que os romances apareceram na lista de “romances mais lidos” da revista Veja contou negativamente na avaliação dos mesmos;
– E finalmente o gosto particular da escritora da matéria e desse Ombudsman que vos fala decidiu por fim que iria vigorar na lista.
Todavia, gostaria de acrescentar que a escritora dessa matéria não faz mais parte do nosso quadro de funcionários e que a opinião da mesma expressa nessa matéria não representa necessariamente a opinião institucional da Folha de São Paulo. Por isso venho solictar a voces a gentileza de parar de enviar emails criticando essa lista que foi publicada a quase 4 anos, NÃO AGUENTO MAIS RECEBER EMAIL CRITICANDO A ESCOLHA DE INCLUIR FULANO OU DEIXAR DE FORA CICLANO..isso é só uma lista. Se vocês não tem o que fazer, vão ler UM jornal, de preferencia a Folha e não me atormenteM mais com esse assunto!
Muito Obrigado,
Ombudsman Folha de São Paulo
CadÊ Sidney Sheldon??
Colocar Macunaíma? Nossa! Já ouvi dizer que todas as listas são burras, mas a lista da Folha é top nesse genero…
Isso é coisa de jornalista…
Só faltou o P. Coelho…
Rômulo, não concordo quando diz que a lista é burra, pois está muito longe disso, devido ter obras muito importantes, de escritores consagrados da literatura mundial. E quando compara Macunaíma com Paulo Coelho, obviamente, ou não leu nenhum dos dois, ou leu os dois e infelizmente é um analfabeto funcional.
Não sei se vão rir de mim graças a este comentário, mas o que acham de O Senhor dos Anéis? Por que não poderia estar nesta lista? Na minha opinião, Tolkien foi um grande escritor, e merecia entrar na lista, me desculpem se discordam.
Concordo. Só porque virou uma obra popular não significa que seja inferior. “O Senhor dos Anéis” tem tanto uma boa história quanto é literariamente refinado. Entretanto, qualquer lista com um número tão limitado num universo de livros tão vasto quanto a literatura do século XX vai, inevitavelmente, deixar algo importante de fora.
Se estes livros são bons não sei ainda mas vou saber pois ainda não li quase nenhum, mas vou ler alguns dles pelo menos ja me serviu esta lista pra conhecer os titulos
Abraços
Eça do Século XX???
“A Cidade e as Serras”, o livro de Eça incluído, foi publicado pela primeira vez em 1901.
Alguém já leu algum desses livros para compará-los com os autores atuais?
Todos temos autores preferidos, acredito que esta lista pode nos ajudar a aumentá-los.
Na minha opinião faltou a obra “Do Outro Lado do Muro”, de Alexandre Frota.
vamos ler o titulo do artigo “os 100 melhores romances do seculo xx segundo a folha” ai pessoal seculo xx machado de assis ou Shakespeare são anteriores ao seculo xx e achgo que faltou a metamorfose de KAFKA ta certo que tem 3 ou 4 obras dele listada mais se é os 100 ñ importa se repita o escritor
bem eu sou fã de leitura amo romances os antigos são ótimos não que os novos não sejam bos mais tem um certo jeito diferente a sei la gosto de livros de terror e suspense investigação etc… eu amo ler BJS
bem eu sou fã de leitura amo romances os antigos são ótimos não que os novos não sejam bos mais tem um certo jeito diferente a sei la gosto de livros de terror e suspense investigação etc… eu amo ler BJS
la vai a lista dos meu livros favoritos
a coleção da HARRY POTTER
A SAGA DO CREPÚSCULO
A COLEÇÃO DA GAROTAS DA RUA BEICAM
QUANDO JEGADA A HORA DE PARTIR
COLEÇÃO ROMANCES CULTURA SABRINA, MOMENTOS INTIMOS , BIANCA ETC…
TODOS DO SENHOR DOS ANEIS
TODOS DA AVENTURA GRANDIOSSA
E MMMMMUUUUUUUIIIIIIIITTTTTTOOOOOOOOOSSSSSSSSSS OUTROS
obrigado pelo post. muito interessante.
Paulo Coelho é LIXO. Q bom que ele não está na lista.
O Borges é um dos que não podiam faltar…
Mas a lista serve pra gente conhecer novos autores, como um guia. É impossível uma pessoa ler todos os livros do século XX, por mais leitora que seja, a lista é incerta, mas importante…
Se uma pessoa que gosta de Crepúsculo, por exemplo, veio parar nesta lista, é porque talvez foram estes livros que a despertaram pra literatura. E se essa pessoa sair dessa lista com pelo menos um livro anotado para ler, o tal Crepúsculo já terá cumprido seu papel, eu acho…
ps. Contar a história do Diadorim na descrição é sacanagem…
Não concordo com alguns romances. Entre os cem não constam: Machado de Assis, Vitor Hugo, Alexandre Dumas, José de Alencar, Walter Scott e tantos outros!
Nunca ri tanto numa tarde de trabalho! Após quatro anos… Isto parece uma sala de aula cheia de adolescentes discutindo um tema apenas apontado pelo professor. Valeu… foi divertido e muito aprendi.
Obs. li a lista e os comentários porque esqueci o livro, que estou lendo, em casa.
Erich Maria Remarque, com “Nada de Novo no Front”. Só isso que quero dizer. Se essa lista não contempla o maior libelo anti-belicista de séc XX, tendo, inclusive, o autor que fugir da Alemanha NS por causa do livro, então esta lista está realmente incompleta.
esta lista esta horrivel,foi comprovado que o senhor dos aneis e o melhor livro do seculo 20,ele criou uma terra,linguas seres,ele e melhor que quarquer um.ele influenciou varios artistas como o seu amigo.c.s.lewis(as cronicas de narnia).nao preciso dizer mais nada ne.
Comprovado por quem, cara pálida? Walt Disney também criou uma terra com línguas e seres: Patópolis, onde vivem seres como o Pato Donald e o Tio Patinhas. Isso faz dele o “melhor que qualquer um”?
não vou deixar aqui uma resposta, e sim uma pergunta. O livro Crepúsculo pode ser considerado Literatura Moderna?
Gente cade Sthephenie Mayer???
CREPUSCULO É O MELHOR!!!
Joao Talvez,tambem Colin Wilson, e John Cowper Poys.
Estranhei muito a ausência de Somerset Maughan com pelo menos dois de seus livros: Servidão Humana e Fio da Navalha. Érico Veríssimo não poderia faltar. O melhor de Kafka – Metamorfose é outra grande ausência.
o pessoal não sabem nem o século que estão se referindo quem dirá as melhores obras !!
italo vc e doido meu filho do ceuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
Conversa na Catedral, cadê??
Realmente, lendo os comentários aqui escritos vejo que o nível cultural médio do Brasil é baixo, muito baixo. Esta lista está manipulada, en qualquer país com um nível cultural aceitável sería bem diferente. Guimarães Rosa em quinto lugar?!! E Fernando Pessoa? Bolaño? Vargas Llosa? Borges? Brasileiro ou é brega o novo rico!
Engraçado que em uma lista de ROMANCES, você peça um autor de CONTOS.
Inteligência demais, hein.
Nita, como você já deve ter percebido, esta é uma lista de romances do século XX. E digo mais: foi elaborada em 1998. Pessoa não entra porque escrevia poesia. Bolaño estourou muito depois de 1998. Borges era contista. Portanto, leia melhor o post antes de desfiar seus preconceitos infundados.
Para quem fez tamanho discurso sobre o nível cultural e blablabla até que você conseguiu falar bobagem para caramba com apenas poucas linhas.
Cambada de ignorante, já deu para perceber que ninguém lê porcaria nenhuma. Em Primeiro lugar vocês não sabem nem em que século Dostoiévski viveu; Segundo se Joyce Proust e Kafka encabeçam a lista o que importa o resto? Terceiro não precisa ser muito esperto para saber que qualquer lista desse tipo será sempre arbitrária porque os melhores serão sempre os “meus preferidos”. Será que vocês sabem que Homero escreveu epopeia, que Shakespeare era dramaturgo e que Borges era um mestre do conto e que achava o romance amorfo por ser demasiado longo, que Charles Bukowski, conquanto divertido, é subliteratura ou literatura marginal…
voltando ao Paulo, só se fosse o Leminski
Faltou O Arco Íris da Gravidade, de Pynchon.
O louco meu! Nem sabia que existia esse jornal.
[…] (listagem dos títulos em português) – 100 Melhores Thrillers de Todos os Tempos – NPR – 100 Melhores Romances do Século XX – Folha de São Paulo – 100 Contos Essenciais – Bravo! – 100 Obras Essenciais da Literatura Mundial – Bravo! […]
Até poderia ser considerada uma listinha meia boa, mas ao deixar de fora o bom Ernest Hemingway (O Velho e o Mar), e Colleen McCullough (Pássaros Feridos), ambos século XX, chega a ser absurdo.
adoro ler e os livros citados sao otimos mas e claro faltarao uns classicos nao citados que deveriam estar nesta lista
Caraca, será que é difícil de entender o que é Século XX???
hehehehehe que engraçado! Eu não sei, não entendo mesmo do assunto para opinar, mas por que O senhor dos anéis não poderia fazer parte da lista? e o pessoal aí que parece ser mais entendido mesmo, o que tem de tão ruim com Stephen King e Dan Brown por exemplo? Claro que eu tenho consciência que estes últimos com certeza não fariam parte de uma lista assim, só queria saber a opinião do pessoal que “manja” mesmo do assunto sobre esses autores, por pura curiosidade…. Valeu!
Nossa a lista é do seculo XX turma, mas realmente não concordo. Por exemplo, considero 1919 (John dos Passos) uma obra revolucionária. Além disso, livros como Doce Quinta-Feira de John Steinbeck não poderia ficar de fora. Em fim meus critérios seriam outros, até porque não sou critico, sou leitor , leio porque um bom livro é simplesmente uma delícia.
A respeito de Dan Brown, sinceramente meu caro leia O Evangelho Segundo Jesus Cristo de josé Sarmago ou O homem Que Se Tornou Deus de Gerald Messaidie e você vai olhar para para Código da Vinci, tendo nítida impressão de ta vendo uma lixeira. Meu filho de 10 anos leu o Código , parece um X-man, nada contra os X que são divertidos, mas como literatura?!?!?!?!? Melhor ver a geração maldita dos escritores americanos. Até a década de 50 eles tem muita coisa boa. Depois como diz o narrador de futebol “Meu Deus!”. bom é só uma opinião.
Alguns críticos consideram o romance policial uma baixa literatura mas eu gosto muito de alguns por isso vai um reparo aqui. Elroy James vale a pena sobretudo, Dalia Negra, Morro do Suicídio e L.A cidade Proibida.
Pessoal, o Paulo Coelho está no lugar certo na Academia junto com o Sarney, poxa! Assim como o Mário Quintana está certo do lado de fora. Entendam de uma vez por todas!!!!
O NOME DA ROSA, O ADVOGADO DIABO, AS SANDALIAS DO PESCADOR ???????????????
Onde está o Érico Veríssímo?
gente bom dia!! alguem me ajuda a encontrar um romance onde a mocinha é muito parecida com uma princesa que foge do palacio e por isso pedem que ela assuma seu lugar até que ela seja encontrada, ela pinta os cabelos e se veste como ela , é ensinada a se comportar como uma princesa e como a verdadeira princesa está prometida ela começa a flertar com o prometido e os dois se apaixonam , no final a verdadeira aparece mas o prometido fica com a mulher que ele ama mesma que ela não seja da realeza, é muito lindo!!! obrigada
—
[…] Procurei o celular no bolso e lembrei deixei no carro. Comecei a ler a lista dos mais recentes até os mais antigos e antes de chegar à metade do século a fisioterapeuta chegou. Pior é que sequer sei qual foi a fonte da reportagem… Só tenho a certeza que não foi à lista da folha. […]
esqueceram do caçador de pipas de khaled hosseini
Só lamentando mesmo o fato de Memórias Póstumas ter sido publicado em 1881! Ou seria, a meu juízo, o primeiro da lista. Apesar de discordar de alguns – não ter lido outros muitos – a lista se presta a uma primeira leitura. Mas há cada desengano! Cito 2, apenas. Lolita, não pelo tema, apesar de indigesto. Mas pela literatura, frouxa, sem novidade. Idem para O amante de Lady Chatterlay. A leitura é fácil, agradável e o “pornográfico” do início do século XX, quase poético. Mas estar entre os 100 melhores é um exagero discutível. A Cidade e as Serras poderia estar entre os primeiros, se a lista está composta por ordem de uma suposta ou presumida qualidade, e, claro, fez falta A Boa Terra de Pearl Buck.
a lista está mais concentrada em livros polêmicos, que fazem refletir. que tiveram alguma contribuição na história do século. Stephen King escreve bem mas não entra nesse critério.
Não tem Paulo Coelho????????????????
Graças a Deus.
Por que não tem Agatha Christie?
Incrível!!! Não empurraram Paulo Coelho guela abaixo… ( É isso ai!!!)
É bem pensada essa lista, mas lembraria “O Crime de Padre Amaro” de Eça de Queirós. Sem dúvida, um grande romance.
Esta lista serve como indicativo de leitura, não é obrigatória. Gosto não podem ser discutidos, mesmo que a pessoa ache Paulo coelho bom autor.
Eu já li pelo menos a metade dela e considero-a muito bem feita. Entre os dez primeiros eu não colocaria o Homem sem qualidades do Musil e colocaria Lolita. E, ao ler Proust ou Joyce sempre acho que o que estou lendo é melhor.
Mais ainda. Este tipo de lista estimula as pessoa a procurarem boa literatura.E um bom livro remeterá o leitor a outros, de outros períodos, não apenas os citados na lista e estimula o hábito da boa leitura.
A literatura japonesa é uma das mais ricas do mundo: Tanizaki, Mishima, Kawabata, Soseki, Murakami, Oe, etc… e nenhum livrinho sequer?! Cadê As Irmãs Makioka? Coração? Pavilhão Dourado? Norwegian Wood?
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Besteirada, no futuro ficarão só os que não são modernistas.
Não ter uma única menção a Borges em 100 é um equívoco.
não troco morte e vida severina de jcmn – e viva o povo brasileiro de JUR pelos 10 primeiro – tb só li os dois, não me venha com churumelas, kk
faltou hemingway
INCLUIR MACUNAIMA NA LITERATURA É COISA DE DOIDO. INCLUIR ELE ENTRE OS MELHORES É COISA DE IMBECIL.
falta 3 itens que eu acho indispensáveis e uma grande mancada da folha por não colocá-los: a metamorfose, ensaio sobre a cegueira, e grandes sertões: veredas. Esquecer josé saramago e guimarães rosa é mancada
É verdade Drih Borges! Eu adorei Metamorfose! Gente, parece que eu não vi Dom Casmurro! Estou enganada?
Faltou “O senhor dos anéis” só por ser fantasia não se qualifica como um grande livro? A fantasia é uma metáfora e não algo sem sentido. Cada um com sua lista.
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